“Entre
mim e o que em mim”.
É
o quem eu me suponho
Corre
um rio sem fim.
Passou
por outras margens,
Diversas
mais além,
Naquelas
várias viagens
Que
todo o rio tem.
Chegou
onde hoje habito
A
casa que hoje sou.
Passa,
se eu me medito;
Se
desperto, passou.
E
quem me sinto e morre
No
que me liga a mim
Dorme
onde o rio corre —
Esse
rio sem fim.”
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